domingo, 30 de maio de 2010

O LIQUIDIFICADOR TELEVISIVO

Respondendo à recutucada da My, acho que o nosso bate-papo pode inspirar outras pessoas. Afinal são coisas que estão nas cucas de muita gente antenada.

Para começar, vamos fazer uma homenagem às mães. É claro que a querida mother do Newton Cannito está correta. Aquilo que ela viu é TV sim.

Mas não é disso que estamos falando.

Um liquidificador com uma tela de TV continua sendo TV, disso ninguém duvida. Só vai ser difícil assistir ao Faustão e fazer uma vitamina de mamão ao mesmo tempo... :) kkk . Mas tudo bem.

Me refiro ao que estamos vivendo e que será vivido com maior intensidade dentro em breve. O que é isso? É uma interface interativa amigável e cheia de conteúdo.

A gente deve poupar os leitores um pouco e não entrar no debate filosófico da diferença entre forma e conteúdo. Mas, sim!, algumas vezes a forma define o dito cujo. E o conteúdo define a dita cuja.... Embora sejam coisas diferentes.

O que antevejo é uma interface clicável e criativa. Sim, alguém vai estar assistindo a um filme com a Angelina Jolie e vai dizer: "Que fantástica essa camiseta que ela está usando! Eu quero!" E vai clicar num ícone e comprar a camiseta.

Mas o que eu sonho é que a interatividade seja criativa, a ponto do telespectador criar junto com a obra. Aí o conceito de "Obra Aberta", do Umberto Eco, vira um boom!

Quanto ao liquidificador televisivo, ele agora está batendo um suco de maracujá. Tomei o suco e desliguei a TV.

Passo a bola para a My.

PS1: Adorei a participação da Paty Landi. Chame mais gente. Gente é muito bom, gente é bom d+!
PS2: Olha que trabalho interessante da Maria Lúcia Loureiro sobre Obra Aberta e Interatividade>> http://www.cientec.or.cr/pop/2007/BR-MariaLuciaLoureiro.pdf

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